A sessão especial da Câmara Municipal de Santa Rita (CMSR) desta quinta-feira (04) teve como moto a greve dos servidores da rede municipal de ensino. Para esta reunião foram convidados: O presidente do Sindicato dos funcionários Públicos de Santa Rita (Sinfesa) José Farias, O Secretário de Educação do município Neroaldo Pontes, todos/as professores/as e o pessoal de apoio da educação.
Dos convidados, apenas o Secretário de Educação de Santa Rita Neroaldo Pontes não compareceu a sessão. Os servidores em seus discursos informaram que já se falam pelos corredores das repartições públicas na possível greve, também, dos servidores da área de saúde. Como também deram nota de repúdio referente ao parcelamento da dívida com os servidores. “Essa gestão conseguiu superar as casas Bahia, quanto às parcelas de suas dívidas”, falou o prof. Lisandro Saraiva.
Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, mais de um mil e seiscentas pessoas estavam conectados através da rede mundial de computadores pelo site http://camarasantarita.com.br/tv.php.
O descaso do secretário com os servidores foi bastante criticado durante toda a sessão. “Além de trabalharmos sobre ameaças de morte em algumas salas de aula, também ensinamos sobre uma estrutura precária, e agora sem dinheiro”, lamentou a prof. Ana Freire.
O presidente do Sinfesa, José Farias, disse que não concordava com os elogios feitos pelo prefeito Reginaldo Pereira (PRP) para o secretário. “Algo me diz que esta greve será maior que a do ano passado”, explanou José.
O vereador Sebastião do Sindicato (PT) disse que, deixar de apoiar os servidores para apoiar o projeto de lei de Reginaldo criando 626 cargos, seria ir contra o povo. “Votar na vaidade do prefeito, e votar contra os servidores, é o mesmo que colocar o mandato por água abaixo”, mencionou Sebastião.
O presidente da CMSR, verador Joselito Carneiro (PTC), disse que o prefeito não está preocupado com o povo, devido os problemas com a educação, saúde e infraestrutura da cidade de Santa Rita, e sim com o projeto de lei, a fim de eleger o filho como deputado. “Esta abandonado o bairro da Santa Cruz, os alunos do ensino municipal, os doentes que necessitam de medicamento e profissionais da área da saúde, mas esta preocupado na campanha de deputado do seu filho Reginaldo Segundo”, desabafou Josa.
O vereador Aurian Lima (PSB) foi enfático em seu desabafo: “Reginaldo Pereira está fazendo a pior administração da história deste município”, falou Aurian.
Genival Guedes (PSD) em sua oportunidade propôs um acordo com o chefe do executivo: “a gente vota o projeto de lei que ele tanto almeja, e ele paga os professores e resolvendo a questão”, Propôs Genival.
Ao final, o vereador João Júnior (PSB), pela sua função atribuída na CMSR como o primeiro secretário, disse que a partir daquela data, só colocará matérias do executivo em pauta para serem votadas, quando o prefeito resolver os problemas da saúde e do magistério. “Pode me acionar na justiça, só coloco em votação quando resolverem o problema dos professores e da sec. de saúde”, finalizou o parlamentar.
Por: Luis Carlos Cunha.
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