domingo, 4 de setembro de 2011

A MÍDIA SANTA RITENSE E SUA RENDENÇÃO NA INTERNET


Desde criança aprendemos que o Homem é produto do meio em que vive, ou seja, do que escuta e do que vê, prioritariamente na mídia.

Acompanhamos parte dessa trajetória midiática em nossa cidade de Santa Rita, que antigamente era feita exclusivamente na farmácia de seu Odon, que ficava situado na Rua São João, como Santa Rita restringia sua população ao centro da cidade e ao Alto das populares, e como não existiam jornais ou rádios, era na Farmácia de Seu Odon que todos sabiam das novidades políticas, traições conjugais e adesões homossexuais, coisa rara naquela época.

A cidade cresceu, mas ainda sem mídia, com uma radio comunitária surgindo aqui, outra acolá e gritando comerciais nos postes do centro, com isso, todo o “leva e traz” da cidade mudou de local, e naquele mais recente instante, as notícias eram sabidas e contadas na sede do Guarany, para onde se dirigia os homens ocupados nos fins de semana e em todo o percurso da mesma, pelos amantes do baralho e sinuca e demais desocupados da cidade, que eram os entendidos da vida alheia.

A cidade cresceu, um andar para cima, e só! E chegaram as rádios e os seus locutores, que eram assim chamados outrora, a comunicação cresceu em seu tamanho atingindo mais ouvintes em localidades mais distantes, mesmo com esse crescimento das ondas sonoras a cidade não teve muito do que se orgulhar de seus radialistas, exceto raras exceções, como o do sempre lembrado Seu Tatá e mais recentemente do filho de meu amigo Oscimar e Simone, o radialista Osmar Queiroz, mais conhecido como “Garotinho” que tem uma linha correta e coerente em relação à política social e a informação radiofônica em geral.

Eis que para a nossa redenção surge a internet em nossos computadores e celulares, agora cada cidadão Santa Ritense volta aos anos 60 e fazem da internet, em seus ORKUT, MSN, TWITTER e FACEBOOK, o que naquele tempo os nossos ancestrais faziam na farmácia de seu Odon, Tudo posseiros das mídias sonoras de Santa Rita, ainda usam essa ferramenta essencial para a formação do caráter da população, e sim como trampolim financeiro para adquirir bens numerários e materiais, para que em contrapartida, não falem mal de AMARELOS, VERMELOS OU VERDES, enquanto a população tem de aceitar falsos moralistas adentrando o espaço sonoro de suas casas, não utilizando o tom coloquial correto, omitindo “S” e “R” trazendo a incultura fonética, quando todos sabem o que eles fizeram recentemente no verão passado.

Resta aos cidadãos Santa Ritenses esperar que essa nova geração que se aproxima, mesmo que inconscientemente da comunicação, conquistem seu espaço na mídia e utilizem esta ferramenta da forma mas correta e principalmente que estudem como fazer isso em universidades e faculdades, precisamos de agentes comunicadores que ajudem o desenvolvimento da nossa cidade e não que se beneficiem dela.

Boa Sorte aos futuros comunicadores, que eles tragam a redenção a este meio de relação humana.

Marcos Ferraz
Auditor Contábil e Ativista Político