sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

São Bernardo de Claraval - Glória da Igreja e da Cristandade e mentor dos Cavaleiros Templários





Dante elege-o como seu guia no Paraíso da Divina Comédia.
O século XII exulta de uma impressionante vitalidade espiritual e cultural, é a época das catedrais, das cruzadas, da Ordem do Templo, do Graal, etc.; o tempo prodigioso no qual Bernardo de Claraval, reformador da cristandade e místico da contemplação, tem um protagonismo central.
Borgonhês como o Conde D. Henrique, correspondeu-se com Dom Afonso Henriques, rei que favoreceu largamente o incremento da Ordem de Cister em Portugal. O professor Agostinho da Silva sugere mesmo «que a fundação de Portugal é acto inteiro da potência mística e de acção de São Bernardo, o de Claraval».
Figura enigmática, Bernardo, na sua faceta política, luta sem rodeios contra as heterodoxias e heresias da época, no entanto, tem um papel determinante na oficialização e incremento da Ordem dos Templários: escreve Em Louvor da Nova Milícia (De laude novae militae) e considera que «apenas os Templários estão destinados à guerra santa».
Místico da contemplação, do amor divino entre a Alma-Esposa e o Deus-Esposo, considera o conhecimento de Deus e de si mesmo como a via necessária para o êxtase, para a unitas spiritus: «Meu Deus, fazei com que eu vos conheça e que eu me conheça. (…) É do céu que nos chega esse conselho: conhece-te a ti mesmo, oh homem.»
Quando se tornou monge, Cister era uma ordem muito pobre vítima de calúnias de outras ordens monásticas, no final da sua vida já estavam estabelecidos 243 mosteiros cistercienses na Europa!




A última biografia crítica de S. Bernardo é do século passado¹. O fato de ninguém ter realizado uma nova biografia científica de S. Bernardo, mostra como é difícil este trabalho.

Isso nos dá uma idéia da grandeza do personagem e da amplitude da sua ação: tudo isso parece desencorajar os autores a realizarem este trabalho. Por outro lado, dispomos, hoje, de uma notável edição crítica das suas obras, graças a D. Jean Leclercq (+ 1989), personagem chave dos estudos bernardinos contemporâneos².

Fruto exemplar e típico da sociedade feudal do seu tempo, ligado a uma vasta florescência de alianças familiares, Bernardo soube fazer de tudo isso a base da sua ação, seja no momento da sua entrada em Cîteaux, como em seguida. Uma formação tradicional e puramente literária permitiu-lhe conquistar, logo cedo, uma grande pureza de estilo e, sobretudo, um excelente conhecimento dos Padres da Igreja.

Bernardo nasceu na última década do século XI, no ano 1090, em Dijon, França. Era o terceiro dos sete filhos do cavaleiro Tecelim e de sua esposa Alícia.

A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra idade, demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e profunda modéstia.

Quando sua mãe morreu, seus irmãos quiseram seguir a carreira militar, enquanto ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus. Na ocasião, todos os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo: o pai, os irmãos, primos e vários amigos.

Ao todo, trinta pessoas seguiram seus passos, sua confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister, recém-fundada.

O abade Sto. Estêvão Harding acolheu com alegria este grupo e soube discernir a riqueza da personalidade de Bernardo e nele confiar, ainda que, sob muitos aspectos, descobriu-se entre eles uma notável diferença de temperamento.

Numa primeira abordagem desta diferença, podemos notar que enquanto para Estêvão a estética está mais sobre a ordem do visível, das artes plásticas (como demonstram os manuscritos com iluminuras que datam do seu abaciado), para Bernardo a estética é mais aquela do ouvido e da voz, aquela da música, da escuta, essencialmente escuta da Palavra de Deus, a escuta do Verbo de Deus que se dirige ao monge, ao qual não é permitido distrair-se.

Bernardo constrói sobre os ideais e sobre os fundamentos essenciais dados por Estêvão: fidelidade à Regra, simplicidade, pobreza e, sobretudo, a caridade.

Seguindo o seu exemplo, de modo especial no que diz respeito à pobreza, os cistercienses estabeleceram-se em “desertos”, onde realizam um duro trabalho manual que é suficiente para o seu sustento e permite também vir ao encontro dos necessitados.

Conhecem um despojamento que os aproxima daquele de Jesus Cristo e dos apóstolos. Rejeitam o sistema social da época, renunciam aos dízimos e feudos que vêm daqueles que têm autoridade feudal e, do mesmo modo, não aceitam os “benefícios” que poderiam ser propostos pelos homens da Igreja.

Com a idéia da igualdade, no mosteiro, não se faz mais caso da origem social dos monges; todos vivem do mesmo modo. No que diz respeito ao abade, inclusive ao abade de Cîteaux, encontram-se todos no Capítulo Geral no mesmo nível.

A simplicidade de vida aparece nos hábitos, nas construções realizadas com linhas geométricas “limpas”, estilo despojado, sem decorações. A espiritualidade não está dirigida a uma elite, mas a seres humanos de carne, permeados profundamente do desejo de converter-se.

Este quadro estaria incompleto se não se fizesse menção do culto à Virgem das Dores e da Ternura, pronta para socorrer as mais diversas angústias, como para suscitar o respeito da mulher, numa sociedade bastante violenta.

A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador. No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante trinta e oito anos. Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros. Bernardo sozinho fundou sessenta e oito e, em suas mãos, mais de setecentos religiosos professaram os votos.

Bernardo viveu uma época muito conturbada na Igreja. Muitas vezes teve de deixar a reclusão contemplativa do mosteiro para envolver-se em questões que agitavam a sociedade. Foi pregador, místico, escritor, fundador de mosteiros, abade, conselheiro de papas, reis, bispos e também polemista político e tenaz pacificador. Nada conseguia abater ou afetar sua fé, imprimindo sua marca na história da espiritualidade católica romana.

Durante sua vida monástica demonstrava grande fé em Deus serviu à igreja católica apoiando as autoridades eclesiásticas acima das pretensões dos monarcas. Em função disto favoreceu a criação de ordens militares e religiosas. Uma das mais famosas foi a ordem dos cavaleiros templários.

Ao morrer o papa Honório II em 1130, Bernardo apoiou o papa Inocêncio II, que assim conseguiu se impor ao antipapa Anacleto II. Sempre influenciou os sucessivos pontífices com seu apoio. O rei Luís VII da França e o papa Eugénio III, em 1147, encomendaram a Bernardo a pregação da segunda cruzada. Porém, não aceitava as motivações políticas e econômicas subjacentes à iniciativa dos soberanos, mas mesmo assim apoiou.

Ao lado dessas atividades, nesse mesmo período teve uma atividade literária muito expressiva, escrevendo numerosos sermões e ensaios externando o seu espiritualismo contemplativo.

Sua obra mais conhecida foi Adversus Abaelardum. Nela combateu as teorias do teólogo e filósofo Pedro Abelardo, por não aceitar as interpretações racionalistas que, segundo Bernardo, desvirtuavam a fé exigida pelos mistérios de Deus.

Tornou-se o maior escritor do seu tempo, apesar de sua saúde sempre estar comprometida. Isso porque Bernardo era um religioso de vida muito austera, dormia pouco, jejuava com freqüência e impunha-se severa penitência.

Em 1153, participando de uma missão em Lorena, adoeceu. Percebendo a gravidade do seu estado, pediu para ser conduzido para o seu Mosteiro de Claraval, onde pouco tempo depois morreu, no dia 20 de agosto do mesmo ano.

Foi sepultado na igreja do mosteiro, mas teve suas relíquias dispersadas durante a Revolução Francesa. Depois, sua cabeça foi entregue para ser guardada na catedral de Troyes, França.

São Bernardo de Claraval, canonizado em 1174, recebeu, com toda honra e justiça, o título de doutor da Igreja em 1830.



São Bernardo e Portugal

Lendas há que associam São Bernardo e Portugal. Diz-se, por exemplo, que o próprio Bernardo teria vindo a Portugal, por altura da introdução da Ordem Cisterciense no país (Mosteiro de São João de Tarouca, 1142), e até que teria estado na abadia de Alcobaça, um dos maiores coutos cistercienses de toda a Europa (o que evidentemente era impossível, já que a abadia alcobacense foi sagrada no ano da morte de Bernardo).

Estudos recentes dão como certo que São Bernardo esteja associado à independência de Portugal - parece ter sido por sua mediação (ou pelo menos, por mediação da sua abadia) que o Papa enviou um legado à Península Ibérica, o qual reconheceu, senão a independência nacional, pelo menos o título de dux a Afonso Henriques e a submissão do novo país à Santa Sé, pelo pagamento de quatro onças de ouro anuais.

(1) E. VACANDARD, Vie de Saint Bernard, 2 volumes, Paris, 1895. Para uma orientação bilbiográfica sobre s. Bernardo, cf. P. ZERBI, Bernardo di Chiaravalle, in, Biblioteca Sanctorum, III, Roma, 1963, col. 31-37. Para uma apresentação geral da vida e da obra de S. Bernardo, pode-se consultar: J LECLERCQ, San Bernardo e lo Spirito cistercense, Turim, 1976; J. LECLERCQ, Opere di San Bernardo, aos cuidados de Ferruccio Gastaldelli, Milão, 1984 volume I, Introdução geral, pp. XI-LXI

(2) J. LECLERCQ et H. ROCHAIS, Sancti Bernardi Opera 9 volumi, Roma 1957-1977

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Assim

Eu queria ser o arrepio

que eleva teus pêlos

e te deixa voar sob a Via-Láctea

eu queria ser a última saliva

que umedece o céu da boca tua

de estrelas cadentes

eu queria ser também

o momento crucial no qual se ejacula

deixando a Terra entrar em transe

queria apenas que não tivesses medo de mim

e que me possuisses assim

bruscamente,mas,com a sutileza de uma pétala escura

queria e hei de ver

ainda que seja em outra forma

você sair de você

eu de você

e nós sob o neom

trocar-mos carícias

e eu

nunca mais chorar por você


( Valdir Lima )

sábado, 15 de dezembro de 2007

SER EVANGÉLICO





Ser evangélico não basta; é preciso ser de Jesus!


Encontro com a Vida

Trinta e cinco milhões de evangélicos. Esse é o dado do último censo realizado no Brasil.

A pergunta, no entanto, é: Quantos desses trinta e cinco milhões, de fato, já compreenderam o Evangelho de Jesus?

Porque compreender o Evangelho me leva a viver de um modo diferente. E quando digo diferente, não estou me referindo ao "diferente", normalmente, utilizado para dizer que a pessoa não fuma, não frequenta alguns lugares, não assiste determinados filmes, não fala palavrões ou que passou a frequentar os cultos de uma igreja cristã, algumas vezes por semana.

Não é sobre esse diferente que estou falando. Porque se esse fosse o diferente, seria superficial demais, cosmético demais, paliativo demais. Seria, como se diz "só para inglês ver". Esse diferente, até a educação e o bom senso podem produzir.

Eu conheço várias pessoas que não se consideram cristãs e que não fumam, não falam palavrões, não gostam de alguns filmes, não vão a certos lugares - não por uma questão de fé; mas, simplesmente, porque não gostam, não concordam ou porque sabem que não vai fazer bem à saúde e coisas assim.

Só que o diferente que eu estou falando é aquele onde o coração se torna mais compassivo, mais misericordioso, mais bondoso, mais limpo, mais verdadeiro, mais tolerante, mais caridoso, mais sensato, mais sábio, mais consciente, mais em paz, mais humilde, mais servo, mais voluntário, mais parecido com Jesus.

Se eu acho que compreendi o Evangelho, mas continuo preconceituoso, orgulhoso e insensível à dor do meu próximo; eu estou, completamente, enganado. Se eu acho que creio no Evangelho, mas eu não me compadeço, nem mesmo, de um familiar que está sofrendo com depressão ou ansiedade, eu estou, completamente, iludido. Se eu acho que eu conheci o Evangelho, e eu, nem mesmo, trato com misericórdia quem está sofrendo por causa de uma enfermidade; nem humano eu estou sendo, quanto mais cristão.

O Evangelho eternece o coração da gente. O Evangelho nos torna mais gente. O Evangelho nos ajuda a enxergar a nossa própria fragilidade e pequenez. O Evangelho nos faz ver que não há respostas prontas e nem fórmulas secretas. O Evangelho nos torna mais humanos. Nos faz mais parecidos com Jesus.

Será que as pessoas não percebem que conhecimento teológico ou bíblico não torna ninguém num seguidor de Jesus? Porque Ele disse que é manso e humilde de coração. E o que Ele quer nos dar é descanso para as nossas almas.

Há muita gente letrada na Bíblia, mas vazia do amor de Deus. É claro que elas querem ser amadas. E é claro que elas usam versículos para cobrar amor dos outros. Elas se vêem como vítimas do desamor e injustiçadas pelos outros. Mas, elas mesmas não vivem o amor. Não vivem a extravagância da graça. Pelo contrário, vivem de suas medidas e cálculos baseados na lei e nas regras rígidas e frias da religião.

Amor não é o que sentimos, mas o que fazemos. Deus amou o mundo e deu o Seu Filho. Daí que quando amamos, fazemos algo.

É aí que eu entendo que o amor é o único que autentica a vida com Deus. Ou seja, não há Deus se não há amor. Porque Deus é amor. E porque, sem amor, nada é feito em Deus e muito menos para Ele.

Quando falo de amor, falo dessa escolha de se doar pelo bem do outro. Esse olhar para a vida com os olhos do bem. Não um sentimento arrebatador que mistura química com hormônios. Mas aquela escolha da vontade de fazer o bem em nome de Jesus.

O amor lança fora o medo; mas, também lança fora o sentimento de vítima, o desejo de ser reconhecido, a luta por posições, o orgulho que nos faz olhar para as pessoas de cima para baixo, a arrogância religiosa, as disputas sem sentido e a falta de misericórdia.

Que pena ver que o Evangelho foi transformado em uma simples doutrina a ser estudada. Que pena que há tanta gente que conhece a Bíblia, mas não reflete Jesus em sua vida. Que pena que as pessoas conseguem se considerar cristãs, mas não vêem que o alvo de tudo é ser como Jesus, amar a Deus e ao semelhante.

Quantas pessoas decoram capítulos inteiros da Bíblia, mas não podem se compadecer de um irmão que está fraco e doente. São capazes de explicar doutrinas e discorrer sobre os mais diversos temas da teologia, mas não expressam qualquer misericórdia e compaixão em sua vida.

O critério final do julgamento, segundo Mateus 25, não será o conhecimento bíblico ou teológico, mas o amor. "Tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber". Parece que ainda não entendemos que o que fazemos a um dos nossos irmãos ou irmãs estamos fazendo a Jesus.

Não dá para amar a Deus e odiar o meu irmão. Não dá para falar nas línguas dos anjos e dos homens e não viver o amor de Deus. Não dá para profetizar, operar sinais e prodígios, curar enfermos e libertar oprimidos, e não ser compassivo, misericordioso, bondoso e humilde de coração. O reino de Deus é fundado sobre o amor-ágape de Deus. O amor que escolhe buscar o bem do outro.

Não um amor romântico ou sentimental; mas um viver onde as escolhas tem haver com essa busca. Isso, sim, tem haver com o espírito do Evangelho de Jesus. O resto é o resto.

Que o Espírito Santo se derrame sobre nós e nos faça ver que não só sem fé é impossível agradar a Deus; mas que quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.

O que interessa não é ser evangélico, é viver o Evangelho. O que interessa é ser de Jesus. É ser igual a Jesus.

Por : Gracyelle Mayza

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Ação política





Ação política (1)

Como o grêmio estudantil é uma instituição política, representativa e democrática dentro da escola, sua atuação tende a tornar a unidade escolar um espaço público amplo e difusor de politização, inclusive à comunidade do entorno. Isso ocorre porque a ação política, por definição, é preeminente e a partir do momento em que ela é disparada, logo uma outra a sucede, criando um caminho sem volta de onde emergem conflitos, propostas, discursos, mas essencialmente negociação e experiência coletiva

2)_ Como uma ação política gera outra, necessariamente, no momento em que os jovens optam pela participação nos grêmios, naturalmente iniciam suas atividades reivindicando por melhorias no espaço físico da escola etc. Mas com o decorrer do tempo, logo passam a discutir temas de grande abrangência pública como projeto político-pedagógico, programas de cultura e lazer às juventudes presentes na unidade escolar, políticas de emprego, política educacional (com especial atenção ao acesso à universidade), violência, entre outros. Depois de acesa e alimentada, a chama da participação domina o espírito dos estudantes e os encoraja ao exercício da cidadania. Com o tempo, eles ocupam todas as instituições da escola (Conselho Escolar e Associação de Pais e Mestres), chegando muitas vezes a liderá-las, além de atuar em outras organizações externas ao ambiente escolar, superando em alguns casos as fronteiras comunitárias

3)_ Infelizmente, não são todos os grêmios que alcançam plenamente esses resultados. Em parte isso ocorre pelos próprios limites da cidadania e da cultura cívica democrática no Brasil. Mesmo sendo a escola algo nada novo, trabalhar em seu território, aproveitar as suas potencialidades e superar seus obstáculos, a torna um espaço propício para o semear de perspectivas e colheita de soluções

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

É nosso direito !!!





Segundo a Declaraçaõ Universal dos Direitos Humanos:
o direito à educação deve se vincular a três objetivos específicos: (1) pleno desenvolvimento da personalidade humana e fortalecimento do respeito aos direitos do ser humano e às liberdades fundamentais; (2) promoção da compreensão, da tolerância e da amizade entre todas as nações e a todos os grupos raciais e religiosos; e (3) incentivo às atividades da ONU para a manutenção da paz.


• O Artigo 22 diz que toda pessoa tem direitos sociais, econômicos e culturais “indispensáveis [...] ao livre desenvolvimento de sua personalidade”.


• O Artigo 26 consagra um direito à educação e afirma: “A educação será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana”.


• O Artigo 29 reafirma a visão holística dos direitos humanos ao estabelecer: “Toda pessoa tem deveres perante a comunidade, onde – e somente onde – é possível o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade”.

Ainda Lembro

Ainda lembro
Daquelas inesquecíveis palavras,
Que murmuraram ao meu coração
E fizeram a impossibilidade do esquecimento...
Palavras que não se calaram...

Anos se passaram
Estações presenciei,
Lágrimas derramei
Dores eu senti,
Mas daquelas palavras
Não me esqueci.

Palavras que denunciavam
Que a nossa amizade era verdadeira,
De que não seria o tempo
O destruidor desse nosso laço.

Os anos passaram
As lembranças ficaram.

Saudade das vezes que o mundo era nosso,
E que o destino estava em nossas mãos...

Saudade das risadas
Que surpreendiam a todos ao nosso redor.

Hoje apenas saudade posso ter...
Mas quem sabe no amanhã
Voltamos a ser um só mundo,

Onde nada destruirá nossa verdadeira amizade
Nem mesmo a Morte...
Por : Harry carvalho

Lança-Perfume


Por que é proibido?
porque o seu princípio ativo, chamado cloreto de etila, dá ao usuário além de uma sensação imediata de bem estar, excitação, euforia, pertubações auditivas, visuais, desorientação, depressão, alucinações. Podendo causar desmaios e até mesmo a morte de quem o inala.O uso de inalantes pode levar ao desenvolvimento de sérios problemas de saúde(como parada respiratória), conflitos com a justiça(é punido com até 15 anos de reclusão), envolvimento em acidentes de várias naturezas(por causar desorientação), conflitos familiares, entre outras coisas .
Dados de pesquisas locais, realizadas com universidades isoladas, mostram que o uso de solventes e inalantes por parte dos estudantes universitários é superior ao encontrado entre estudantes do ensino fundamental e médio.
pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) , encontrou que 24,5% haviam usado estas substâncias pelo menos uma vez na vida, 13,5% no último ano dos seus respectivos cursos e 6,5% nos últimos 30 dias de curso.
A princípio o lança-perfume era espirrado nas pessoas para deixar a pele gelada. Por evaporara rápido, o cloreto de etila retira o calor da área onde foi aplicada. Isso nos primeiros carnavais do século xx. Chegando a ser proibido no Brasil na década de 1960. Quando passou a ser utilizado como entopencente pelos foliões daquela época.
Em algums países como Argentina e Paraguai, a sua comercialização é legalizada. O que faz com que contrabandistas atuem na área da triplice fronteira Brasil, Argentina e Paraguai introduzindo em nosso país o produto que por aqui é proibido.


fonte:Secretaria Nacional Antidrogas



Por: Rodrigo da Costa.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O Velho Chico.



Fala-se muito nos dias de hoje sobre a transposição do Rio São Francisco. O projeto já foi sancionado pelo senhor Presidente da República Federativa do Brasil Luís Inácio Lula da Silva. O projeto visa levar água as comunidades que carecem de água potável, que atingem mais ou menos seis milhões de nordestinos.



A ideia é essa! Mas na realidade essa transposição apenas virá a beneficiar os proprietários de latifundios cortados pelo canal que irão transpor as águas do "velho chico".
Outro fator ignorado pelas autoridades competentes é o processo de salinização das águas da foz do rio. Para se ter uma idéia, as águas do "velho chico" avançavam 16 km
para dentro do mar. Era possível pescar peixes típicos do "velho chico" a 16 km da costa.Hoje, oque se vê é a foz do rio em estado de salinizaçâo. O rio já não mais alcança o mar. Morre antes de o fazê-lo !
Antes de pensar em transpor suas águas, os nobres senadores de nossa república, deveriam revitalizar o rio e não desviar suas águas.
Vossa eminência, o senhor Bispo Dom Luiz Flávio, reiniciou a sua greve de fome contra a transposição do Rio São Francisco ... Pra quem não lembra, o bispo há 2 anos atrás passou 11 dias fazendo greve de fome.


Eu, particularmente, sou contra a transposição nos moldes do atual projeto.
Deveriamos pensar primeiro na revitalização do rio e então, só depois transporiamos as águas do "velho chico"


Céu azul
Os dois pés na água
Onde o mar acaba
No frio a tarde a solidão
Duas mãos
Vão rasgando as cartas
Lavando as mágoas
Assim é o amor em vão
Cada canção de amor
Abre a ferida de novo é fim
Cada fração da dor
Agora é chuva
Que cai em mim
Mas tudo vai passar
Como tudo passa

Kercia Kalmiane