segunda-feira, 15 de abril de 2013

De olho no fortalecimento do palanque de Eduardo Campos, PPS aprova fusão com PMN


O PPS – Partido Popular Socialista – convocou para quarta-feira (17) congresso extraordinário em que vai oficializar a fusão com o PMN – Partido da Mobilização Nacional -, aprovada no sábado (13), em Brasília, pelo diretório nacional. O placar foi 83 a 4. O PMN já havia adotado o mesmo procedimento.

Roberto Freire, presidente nacional do PPS, tem pressa porque tramita no Congresso Nacional projeto que limita os novos partidos, inclusive, os decorrentes de fusão, ao fundo partidário e ao tempo de rádio e televisão. O governo chegou a tentar a aprovação do caráter de urgência para que a matéria fosse apreciada logo.
A fusão de PPS e PMN permite o ingresso de deputados e senadores no partido sem o risco de perder o mandato por infidelidade partidária. Cerca de 15 deputados já estariam de malas prontas para desembarcar no PPS após a fusão. A movimentação passa pela ideia de fortalecer o neo-presidenciável Eduardo Campos (PSB).
No site do PPS, o deputado Arnaldo Jardim, tratado como um dos principais entusiastas do movimento de fusão, sinaliza bem a preferência pelo governador de Pernambuco. “Se seguirmos a polarização atual PT versus PSDB, a disputa está decidida em 2014 (a favor do PT). Podemos ter a ousadia e a pretensão de ser o sal da terra”, disse ele.
Dentro do PPS, existe ainda a esperança de filiação do ex-ministro José Serra, que tem tergiversado quanto ao apoio ao presidenciável do PSDB, Aécio Neves. Serra esteve no evento recente do PPS que reuniu forças de oposição, mas evitou ir no mesmo dia que o senador mineiro. Já Eduardo Campos recusou-se a participar, alegando que o seu partido compõe o governo e o evento seria oposicionista.

Fonte: Blog do Célio Alves.com.br

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