quarta-feira, 27 de março de 2013

Magistério de Sta Rita rejeita empréstimo e o indicativo de greve ganha força

 Na manhã desta Quarta, 27, o Sindicato dos Servidores públicos de Santa Rita, (Sinfesa), realizou uma assembléia em sua sede, localizado no Centro de Santa Rita, Av Juarez Távora.

O prato, ou melhor, a pauta, como acontece desde 2012, foi composta com os itens: salários atrasados, o 1/3 (terço) de férias, aumento de 7.91% do piso nacional do magistério, o descumprimento de leis adquiridas ao longo do tempo pela categoria como é o caso do Plano de cargos, carreira e remuneração (PCCR) e gratificações como a GEAD.

Na ocasião estiveram presentes, ouvindo, contribuindo e dando apoio à classe tão perseguida pela gestão, os vereadores Josa de Nezinho, Presidente da Câmara (PTC), João Júnior, secretário da Casa (PSB), e o líder da bancada do PSB, Aurian Lima.



Na quente assembléia de hoje, a classe decidiu pela rejeição do empréstimo proposto pela gestão municipal por causa da demora e da inoperância da SME na agilização do empréstimo. Os servidores decidiram por maioria que não querem e nem vão mais esperar mais pelo fim da longa novela do empréstimo.

A classe também não entende como é que o prefeito diz que não tem dinheiro em caixa, pede um empréstimo para pagar o que é de direito da classe e dever do gestor e ao mesmo tempo tenta pela segunda vez criar centenas de cargos com, onerando a folha em mais de 1 milhão e 800 mil ao mês e cerca de 21 milhões e 600 mil por ano.

Os encaminhamentos retirados pela assembléia se deram no sentido de a categoria solicitar da gestão a apresentação de uma solução concreta dos temas pautados até a próxima quarta, dia 03/04/2013, data da próxima assembléia da categoria.
 Caso o Prefeito Reginaldo Pereira (PRP) e o Secretário de Educação, Neroaldo Pontes, não apresentem uma solução concreta para o pagamento de Dezembro de 2012, o 13°, não concretizem a aumento de 7.91% do piso nacional, não reponha os cortes dos benefícios realizados nos meses de Janeiro e Fevereiro, a classe optará pelo indicativo de greve já na próxima assembléia do dia 3.

Em suma, a gestão que já teve todo o período de transição e mais 03 meses de governo para resolverem as questões e não afizeram, tem agora 08 dias para apresentar uma proposta definitiva e evitar uma greve dos servidores da educação.

Por: Rodrigo Costa

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