quinta-feira, 27 de junho de 2013

Estudantes de todo o país, lutemos pela PEC 11 proposta pelo paraibano Romero Rodrigues



Caso o Congresso Nacional tenha realmente o interesse de debater a implantação do passe livre para o estudante em todo Brasil, deputados e senadores vão ter que se render à proposta de um paraibano. Isso mesmo. Dois anos antes dos movimentos por redução de tarifas e pelo passe livre fazerem explodir a panela de pressão do Brasil, o então Deputado Federal Romero Rodrigues (PSDB), hoje prefeito de Campina Grande, já havia apresentado uma Proposta de Emenda Constitucional para assegurar o benefício aos estudantes.

Trata-se da PEC 11, apresentada por Romero Rodrigues em novembro de 2011, sugerindo alteração do artigo 208 da Constituição Federal e assegurando “gratuidade do transporte coletivo do educando, em todos os níveis do ensino, entre seu local de residência e o estabelecimento de ensino no qual esteja regularmente matriculado”.

Na proposta, Romero sugeriu, inclusive, a criação de um fundo de financiamento do passe livre do educando, a ser determinando por lei específica, para arcar com os custos do benefício. “De nada adianta garantir a gratuidade do ensino, se o educando, como ocorre freqüentemente, sequer tem como chegar ao estabelecimento de ensino, por absoluta carência de meios financeiros para custear o transporte de ida e volta de sua residência à escola”, justificou o parlamentar.

A proposta tramitou na Casa recebendo parecer de admissibilidade da Comissão de Constituição e Justiça, com parecer do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA). E está pronta para ir ao plenário.

O problema é que hoje Romero é chefe do Executivo e está sendo cobrado exatamente pela implantação do Passe Livre em Campina, onde reduziu R$ 0,10 das tarifas de ônibus em coletiva. Hoje, manifestantes invadiram a prefeitura cobrando passe livre.


Para garanti-lo, é preciso recursos. Romero descobre agora a dor e a delícia de deixar o legislativo pelo executivo. Ele, certamente, preferiria que sua proposta passasse no Congresso e fosse sancionada pela presidente Dilma.


Fonte: Luís Torres.com

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