quinta-feira, 13 de junho de 2013

Chuvas geram o caos em Santa Rita

As chuvas registradas nas últimas horas na região metropolitana da capital paraibana, causaram um verdadeiro caos na acolhedora cidade das águas minerais.

A parte baixa da cidade de Santa Rita, a Zona Rural e as comunidades com encostas são, tradicionalmente, as áreas mais atingidas. Deixando inúmeras comunidades isoladas umas das outras.

Os maiores transtornos causados pelas últimas chuvas foram vistos nesta manhã no Centro de Santa Rita, onde dezenas de moradores acordaram com água dentro de casa, acabando e destruindo os móveis e utensílios de seus lares.








Os principais fatores que contribuem para esse caos generalizado que se instala periodicamente na cidade, estão diretamente ligados ao grande assoreamento e a falta de mata ciliar nos Rios Preto, Tibirizinho e Paraíba, além dos entupimentos dos bueiros, devido o precário serviço de coleta de resíduos ofertados pela Prefeitura Municipal de Santa Rita, que obriga os cidadãos a jogarem os seus resíduos sólidos em locais inapropriados. Em diversas áreas da cidade, rua e rio se confundem.








Opinião:

                  Para se resolver essa situação de forma satisfatória e definitiva, faz-se necessário, primeiro uma ampla dragagem,  realizada de cima para baixo, ou seja, da nascente para a foz do Rio  Preto;

 determinar em caráter de urgência urgentíssima, a coleta de resíduos sólidos em todos os dias da semana nas ruas das comunidades ribeirinhas, no sentido de evitar que se obstruam os bueiros, por falta de coleta, e evitar também que sejam depositados de forma irregular e nociva à vida subaquática, os resíduos sólidos produzidos pela crescente população diariamente;

 construir o canal do Rio Preto com considerável profundidade, no sentido de acabar com o assoreamento do leito do rio que hoje se encontra no mesmo nível das ruas do Centro, bem como os demais bairros das partes baixas e áreas de várzea de nosso município;

Determinar a compra e distribuição para a população de EPI (galocha, capas, luvas e calças  emborrachadas, etc) para evitar a transmissão para o povo de doenças infecto-contagiosas típicas de enchentes;

E, por fim, realizar uma campanha conscientizadora direcionada à população destacando a importância de jogar o lixo no lixo, e não em locais inapropriados que obstruam as tubulações que dão vazão as águas pluviais. Mas, essa é a última parte de toda somatória de esforços no sentido de sanar essa chaga social e não a única. 

As sugestões acima servem para que se evite que cenas como essas voltem a acontecer em nossa cidade:






Por: Rodrigo costa.

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