Em uma conversa descontraída na casa de um amigo, falávamos sobre as diversas polícias que temos nas várias regiões país.
Na ocasião, concluímos que: cada cidade, estado e/ou região tem a polícia que precisa ter. Baseado numa análise dos indicadores sociais e dos índices de criminalidade de cada localidade.
Citamos várias situações como exemplos, comparando as forças policiais de diferentes comunidades. Como : é desproporcional e fora de contexto imaginar termos unidades militares como o BOPE-RJ com seus possantes fuzis, Caveirão, etc, atuando em cidades interioranas de população pequena e pacata como Alagoa Grande, na Borborema paraibana [...]
Parte do não investimento em efetivo, equipamento e treinamento para os pequenos municípios teriam, em tese, a sua origem demanda baixa dessas "cidadezinhas", onde as ocorrências são poucas e de gravidades mínimas, historicamente falando. Nos dias de hoje ainda encontramos cidades onde o efetivo policial é de três PM's, ou, um Delegado para para dar conta de três ou quatro delegacias em diferentes municípios. Nas mesmas, quando ocorre um crime fora dos "padrões" aos quais os cidadãos estão acostumado, choca toda a sociedade local, devido a rotineira tranquilidade.
Já nos grandes centros, onde temos uma densidade demográfica extremamente grande e altos índices de criminalidade, demanda-se, naturalmente, um aparato de Segurança Pública bem maior e mais bem preparado com equipamentos e treinamento, executando, por vezes, operações de guerra em áreas altamente habitadas, reprimindo e combatendo um crime mais intenso e organizado [...]
Vale lembrar que, independentemente dos índices de violência e dos indicadores sociais, a sociedade sempre estará à cobrar mais e mais investimentos em segurança pública. A partir da necessidade de cada comunidade.
Por: Rodrigo da Costa.
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