terça-feira, 28 de outubro de 2008

As reformas do Enéas Carvalho.

De Agosto de 2005 à Maio de 2007 foi realizado pelo Governo do Estado da Paraíba uma reforma na E.E.E.F.M. Enéas Carvalho em Santa Rita. O prazo inicial para o término era de 90 dias, mas, na realidade durou 1 ano e 9 meses, sendo: 8 meses e meio de paralisação total e o tempo restante variando em semanas com aulas e outras várias sem. O que proporcionou uma fuga em massa, um déficit didático enorme, e, uma diminuição no "poder" de concorrência para as provas do PSS e do CEFET para os alunos que permaneceram na escola. Na estrutura física ocorreram algumas mudanças: os banheiros e a cozinha trocaram de lugar; foram construídos: muros na frente das salas, laboratórios de informática (que não funciona devido a não-capacitação dos professores), de ciências (química, biologia e física que pouco funciona) e, sala de vídeo. O ginásio de esportes continua semi - sucateado. As tabelas do basket caíram, as bases das traves se partiram, a água das chuvas escoam para o meio-da-quadra (um erro grotesco de engenharia).
Não há extintores de incêndio e os portões da saída principal abrem para o lado de dentro, o que dificulta a evacuação do prédio em caso de emergência.
O ponto mais preocupante vem de um período anterior à citada obra, está na estrutura. Vem da época da construção do ginásio, por volta do ano de 2002, na ocasião foi aberto um buraco na última sala do corredor direito na parte de baixo, para a passagem dos caminhões com os materiais de construção. A herança que restou desse buraco (que foi fechado com o término da construção) foi uma grande rachadura nas colunas de concreto entre as penúltimas e últimas salas no mesmo corredor e, ela se apresenta de cima até em baixo, sendo possível observá-la de longa distância.
No geral, essas duas obras no Enéas Carvalho foram muito mais nocivas do que benéficas para os mais interessados e atingidos: OS ALUNOS, claro! Ao contrário do que prega o Governo e a Secretaria de Educação do Estado, que só faz foto em frente de placa de inauguração e não se dão conta do atraso didático que eles proporcionam.

POR: Rodrigo da Costa.

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